Casa Limpa, Dracma Encontrada | Pr. Olavo Feijó
Lucas
15:8 - Ou qual a mulher que, tendo dez dracmas, se perder uma dracma,
não acende a candeia, e varre a casa, e busca com diligência até a
achar?
Um
dracma de prata valia o salário de um dia inteiro de trabalho.
Entende-se, por isso, o sentido da parábola da dracma perdida. "Se uma
mulher que tem dez moedas de prata perder uma, vai procurá-la, não é?
Ela acende uma lamparina, varre a casa e procura com muito cuidado, até
achá-la." (Lucas 15:8).
Por incrível que pareça, temos a capacidade de perder coisas que são de
valor. Valor emocional. Valor monetário. No início, tomamos todo o
cuidado. E, geralmente, as colocamos nos lugares mais seguros e, quase
sempre, mais ocultos. Exatamente por saírem da circulação diária, nossas
coisas valorosas vão saindo da nossa área de atenção. Como todas as
coisas escondidas, elas vão se confundindo, com o passar do tempo. Até
que um dia, por alguma razão emergentemente, nós nos lembramos delas.
Mas não mais sabemos onde guardamos. O que é um equivalente educado para
"ficaram perdidas".
Assim é nossa vida cristã. Quando a começamos, tudo é maravilha. Com
toda a sinceridade, realmente achamos que manteremos nosso nível inicial
de espiritualidade. Aos poucos, porém, problemas e exigências da via
diária vão se acumulando, soterrando nossos valores iniciais. Como
redescobrir os grandes valores do "primeiro amor"? Na parábola da dracma
perdida Jesus nos responde? Limpando a casa. E acendendo a luz. Nunca
foi fácil. Mas sempre dá resultado. A dracma é reencontrada...
Nenhum comentário:
Postar um comentário