A Má Fama Do Nome "CRISTÃO" | Pr. Olavo Feijó
Atos
dos Apóstolos 11:26 - E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela
igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos,
pela primeira vez, chamados cristãos.
Quando
se lê ou se ouve nos meios de comunicação termos como "crente" e
"bancada evangélica", a reação do cidadão comum deixou de ser a de
respeito ou admiração. Até a década de 1960, no Brasil, o crente era
perseguido exatamente porque teimava em imitar a Cristo e obedecer a
Bíblia. Em algumas regiões, o nome "bíblia" se referia aos membros de
igrejas evangélicas. Porque o crente daquele tempo não somente lia a
Bíblia - ele era ensinado a obedecer a Bíblia.
Tudo isso nos relembra o apelido "cristão", que os "seguidores do
Caminho" receberam, pela primeira vez, na região de Antioquia. A
intenção foi pejorativa. O objetivo foi ridicularizar aqueles religiosos
esquisitos que teimavam em obedecer a Cristo, o carismático
revolucionário Nazareno, morto numa cruz. Entretanto, como sempre houve
poder no nome de Jesus, os "cristãos" se orgulharam do seu apelido. E o
apelido "cristão" conquistou respeito e dignidade.
Lucas nos informa: "...e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira
vez, chamados cristãos" (Atos 11:26). O autor de Atos foi um
historiador, pesquisador e observador. Se ele estivesse em nossa Terra
nos dias atuais, que apelido ele atribuiria aos "evangélicos"
contemporâneos? Como ele chamaria os parlamentares membros de igreja
flagrados recebendo propina, enchendo a roupa de baixo e ainda tendo o
descaramento de orar em agradecimento? Que ele diria de igrejas,
chamadas cristãs, vendendo milagres, águas santas, lenços
destrancadores, em total negação do "de graça recebeis, de graça daí"?
Por que a onda de má fama do nome "cristão", por nossas bandas?
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