
A pior coisa que poderia acontecer na vida de um judeu era ele ser acometido de uma doença chamada lepra. A lepra para um judeu não significava apenas uma doença que o levaria à morte após muito sofrimento físico. Significava também o banimento da comunidade e de sua família. Os leprosos eram considerados imundos e por isso não podiam ficar junto das pessoas sadias: eram isolados e ficavam condenados a viver com outros leprosos longe da sociedade. Para tornar as coisas ainda piores a lepra era considerada como uma maldição vinda diretamente de Deus, um juízo aplicado a um pecador impenitente. Portanto o leproso, além da doença mortal e do isolamento familiar, tinha que conviver com uma tortura espiritual. Para os leprosos só havia uma solução.
A Palavra de Deus relata que dez leprosos foram ao encontro de Jesus. Como aos leprosos estava vedada a aproximação de pessoas sãs, eles pararam longe de Cristo e gritaram: "Jesus, Mestre, tem compaixão de nós". Cristo não os curou imediatamente mas ordenou que se apresentassem ao sacerdote pois a lei dos judeus dizia que apenas o sacerdote poderia, após devido exame, declarar alguém puro ou imundo. Os leprosos viram que não estavam curados, mas pela fé obedeceram a ordem de Jesus. O verso de hoje diz que a cura foi realizada enquanto os leprosos se dirigiam ao sacerdote: "E aconteceu que, enquanto iam, ficaram limpos." (Lucas 17:14)
Fica claro que os leprosos agiram pela fé. Mesmo percebendo que não estavam curados, decidiram obedecer o Mestre. Esta fé na Palavra do Mestre, mesmo observando evidências contrárias, possibilitou a cura destes homens.
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