A Justiça de uma Verdade

"Seja a vossa equidade notória a todos os homens. Perto está o Senhor" (Filipensense 4:5)


Ser justo. Quantos não gostariam de ser justos? Ou ainda, quantos não gostariam que outros fossem justos? Em todas as instituições há regras, normas e linhas demarcatórias dizendo "até aqui e não mais além". À esta capacidade das instituições de demarcarem e, até certo ponto, controlarem nossa conduta a Sociologia chama de coerção social. É importante para a própria existência de uma sociedade que ela possua regras internas que impeçam seus membros de, por exemplo, matarem todo mundo porque sua pizza não foi entregue no horário (ainda bem, já notaram que essas pizzas SEMPRE atrasam?).

E o que isso tem a ver com a recomendação que Paulo escreveu aos cristãos de Filipos? Era uma igreja jovem, imersa no meio de gentios, pagãos e tudo e tal, como as outras igrejas pras quais as tais epístolas paulinas foram escritas. Paulo, inspirado pelo Espírito, escrevia ordenando que a equidade (ou seja, justiça, no caso, a que vem de Deus - a salvação como obra contínua do Espírito, veja 1Pe 1:9) fosse o selo que separasse o povo de Deus de outros povos. Sob este signo, o da justiça, eles marchariam sobre a terra. Sob este signo, e não outro; camisas, templos, jargões e outros sinais de identidade não devem ser confundidos com a simples verdade do Evangelho e a obra Dele em nós.

Soli Deo Gloria.